Naquele dia, o topo de mundo, era aqui. Do meu mundo.
Porque tudo o que via estava lá em baixo, porque o céu estava ali, tão perto que juraria que se levantasse o braço lhe tocaria com a mão e lhe faria cócegas.
Porque me cansei, e cheguei ofegante lá acima e tive a sensação de que não precisava de subir mais nada.
Porque a vista se espraiava por quilómetros a perder de vista, por serras, por castelos no cimo de serras.
Naquele dia o topo do mundo era ali, independemente do que vinha nos atlas.
Às vezes, contentamo-nos com tão pouco. E eu contentava-me com aquela sensação de espaço, de paz e de liberdade.
Contentava-me. Que não é o mesmo que dizer que não lhe teria acrescentado nada. Eu não disse que era perfeito. Mas pelo menos nesse dia, no Sábado da outra semana, não pensei na tese.
13 comentários:
Quando estamos muito felizes contentamo-nos com o que temos, valorizamos as mais pequenas coisas e sentimo-nos no topo do mundo.
Ao contrario quando estamos infelizes nada nos preenche, tudo eh pouco e feio.
Venham mais sabados assim...
Beijinhos
Ana Felpuda
Bem bom.(Está quase, quase e tenho um mail para te mandar há secs.).
Maravilha!
Essa sensação de espaço, paz e liberdade é muito boa!
Ainda no outro dia falei disso...
Não que seja tudo perfeito e que não se mudasse nada, mas a sensação de paz acompanha-nos e é fantástica.
Beijos
É tão bom quando situações, locais nos deixam assim... não são perfeitos,mas são quanto baste para nos deixar bem e de bem com o mundo!:)
Jinhos
Ana: é verdade. aquilo que vemos lá fora, tem muito a ver com o que temos cá dentro.
mas eu não disse que era perfeito... :)
Clara: digamos que foi bom. também não foi assim uma coisa espantosamente boa. era mesmo essa sensação de liberdade e de paz que me fazia bem, mas... teria alterado algumas coisas desse dia, se pudesse.
(não está nada "quase, quase", esse é o problema. até tenho frio no estomâgo!)
Xu: é isso, a sensação de paz e de equilibrio não tem preço. mesmo que mudassemos umas quantas coisas se tivessemos essa capacidade.
Piquinota: e fazem tanta falta estas coisas! mas, por acaso, apesar da angustia da tese que nem vale a pena tentar disfarçar, sinto-me de bem com o mundo, o que é óptimo.
Oh Margarida, isso é o mais importante!! Se estivermos bem connosco e com o mundo, o resto acaba por se "arranjar":)
Espero é que acabes a tese rapidamente (sendo que a rapidez é sempre algo relativo nestes casos), para respirares fundo e sem angústia!:)
Jinhos
Sabes que ando em extrema necessidade de sentir isso.
Respirar o ar puro que corre pela planície e deixar-me envolver, como se não fosse preciso mais nada...
Ando cansada e a precisar de ir ao meu alentejo, tocar o céu e ver o brilho das estrelas!
não é uma questão de te contentares com pouco, é de perceberes que não é preciso muito para se ser feliz!
Mas por vezes, essa é uma lição bem difícil de aprender...
um beijo
Piquinota: obrigada! confesso que ela já me anda a fazer mal. são os prazos, os malditos prazos! :s
Sonho Azul: pois, devias fazer um esforço para lá dares "um saltinho"! faz milagres! recarrega baterias! :)
Costinhas: verdade!
é essa lição e outra que diz que só damos o devido valor às coisas quando as perdemos, ou quase as perdemos!
acho que estão aprendidas! :)
Que bom voltar a ler-te. E pelo menos por este post, com a moral em alta, no topo do mundo.
O centro do mundo é realmente onde nos queremos e nos sentimos bem...
O que vou dizer pode parecer ridiculo mas gosto tanto do teu nome...
A felicidade é tão relativa e por vezes é tão fácil ser feliz!
Bjs e que sejas sempre assim feliz e com essa paz interior tão boa que se sente ao ler-te.
Tal como a Elite, também gosto muito do teu nome, principalmente o apelido.
Bjs
Miguel: isso digo-te eu!
nem sei quantas vezes me perguntei o que seria feito de ti! :))
Elite: é isso mesmo! :))
Smas: obrigada! sabes que te desejo o mesmo, não sabes?!
Elite e Smas: reconheço que podia ter tido mais azar com o nome. mas o apelido, uso-o aqui só por uma questão afectiva, porque na verdade é de uma avó antiga, não o tenho no B.I.
até acho que, por lei, seria possível pedir para ser acrescentado, mediante prova que pertencia à família e requerimento, entregue no registo cívil, tendo como destinatário o Ministro da Justiça. mas não me vou dar a esse trabalho.
reconheço que é doce, tal como a senhora minha avó (também ela margarida) que o usava! :)
Enviar um comentário