quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Deepest blue - Give it away


I never return to love somebody
now all that I need is all I see in you
and only you
and if you get lost I´ll always find you
you´re all that I need your heart will keep you true
my only you

you make me fall and I can´t sleep
you´re olding on but it´s too deep
and I can´t give it away
I just can´t give it away

When you slwoly close your eyes
replay the moment in your mind
just give it away
just give it away

Dont´t ever forget to tell somebody
the feelings inside
to make your dreams come true
I dream of you
to feel so alive and want somebody
it´s not make believe
my world would be for you
and only you

you make me fall and I can´t sleep
you´re holding on but it´s to deep
and I can´t give it away
I just can´t give it away

when you slowly close your eyes
replay the moment in your mind
breath in and give it away
breath out and give it away
when you slowly close your eyes
replay the moment in your mind
breath in and give it away
breath out and give it away

Na noite seguinte esta música foi dançada em grupo, a altas horas da madrugada, em cima de mesas, e gritada repetidamente em coro. Como numa visita súbita e inesperada a férias de adolescência.
E na noite seguinte também.
E depois, ouvida no leitor de mp3 que me passaram à beira mar, à hora de calor, e depois, e depois...
De repente estava por todo o lado e, não comentando a qualidade da música nem da letra (há que ter sempre em conta a dose de non sense que acompanha as letras destas músicas de plástico), a verdade é que me ficou no ouvido e se colou a mim como... a areia e o sal à pele.
Definitivamente, é a música destas férias e... fez-me bem. Soltou-me. Bem ou mal, foi aos saltos com isto que consegui não pensar em coisas sérias e aproveitar o tempo que tinha. Respirei fundo, lembrei-me que estava de férias e que, como alguém tem teimado repetidas vezes comigo, não tenho nada que me preocupar com o que não aconteceu ainda, e pode nem sequer vir a acontecer. No momento estava bem e isso bastava, de facto.

Nota: Não tentar ler sentimentos na letra da canção. Pelo menos, sentimentos meus! Não é disso que se trata! ;)

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

De férias

Pois... estou mesmo de férias...

A minha praia... não me parece muita a minha praia.
Acho que de meu já só resta o mar.

Enquanto tento decidir o que fazer. Ou decidir o que não fazer. Se vou; se ficou; para longe; para perto; por pouco tempo; por muito tempo; para sempre...
Enquanto isso, sinto que caí num espaço atípico e que não domino, nem percebo, nem coisa nenhuma.
Depois de algumas coisas e de perceber que não vou conseguir mesmo dormir, acabo por sair de casa, pé ante pé, para não acordar ninguém - principalmente a cadela - e vou até ao mar quase às quatro da manhã. Experiência estranha...
Regresso a casa por volta das seis de calças mulhadas, pés com areia e alma mais fresca. Mas, agora, sou denúnciada pela cadela.

Deito-me assim mesmo e durmo até às 11H. Volto a sair e num ápice compro três tops, um anel, um biquini e dois elásticos para a cabelo. Deixo tudo em casa e volto para a praia a sentir-me perdida das minhas rotinas.
Entro pelo mar dentro e, passado algum tempo, ouço uma voz conhecida: Sabia que estavas aqui! Quando não se sabe de ti, basta procurar-te onde as ondas forem maiores. Tu tens que ser a pessoa que está mais longe! És tão previsível...!

Pronto! Se calhar sou mesmo! Eu é que não consigo prever-me a mim mesma!