sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011!

Um 2011 cheio de felicidades!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Um Feliz e Santo Natal!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Parabéns, Mafalda!

Dois anos!
E esta foto, por mais crescida que ela esteja, há-de ser sempre, sempre actual!

Foto dela

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Apoio


A minha menina, a minha bebé... é uma pessoa Grande.
E porque há dias maus, e momentos complicados, e porque uma mãe, apesar de ser mãe e, por isso engolir para dentro muita coisa indegesta, e seguir em frente de cara alegre como se não fosse nada porque tem uma criança a seu cargo e não quer deixar que nenhuma dessas coisinhas menos boas da vida transpirem para ela enquanto lhe for possível e coisas assim... e porque há dias mesmo maus e uma mãe é pessoa e acaba por nem sempre consegui ser de ferro... há dias em que uma mãe chora, mesmo não querendo.
E chora não por ser mãe mas, por ser mãe, não queria chorar.


E isto tudo, para dizer que chorei, pronto! E chorei à frente da minha filha. Ela, chega pela mão do pai, olha-me, chega-se a mim, fixa-me os olhos, põe a sua mãozinha na minha cara, faz-me uma festinha lenta e diz "Mãe, não chora...!". Olhei para ela, dei-lhe um abraço e vi, pela primeira vez nos olhos dela, da minha menina-bebé (como ela se chama tantas vezes) uma Pessoa, e não já o bebé, o meu bebé, uma pessoa crescida e tão grande por dentro. Pela primeira vez! Grande mesmo!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pois...

Pois... eu bem que tentei fazer a minha vida como sempre. Tenho bem mais do que fazer!
Mas foi díficil, porque parece que o país também não tem problemas [muito] graves, como se houvesse dinheiro a mais, como se as pessoas tivessem alguma coisa para comemorar.

Sim. Sim, sou o mais democrática possível.
Se a democracia não é sistema perfeito é, pelo menos a meu ver, o melhor que o Homem conseguio inventar.
Mas democracia é democracia e república é outra coisa. Essa estória de fazer as pessoas de estúpidas e vender uma com a rótulo da outra é das coisas que mais me irrita nestes politicozinhos.

O regime que se seguiu ao 5 de Outubro que agora fez 100 anos, não foi uma democracia. Houve mortes, repressão, fome, injustiça... e essa não querem comemorar.
A seguir vem a ditadura do Estado Novo e do Salazar. Também não era democracia, certo?! Mas era República.
E agora temos esta; a 3º República e, nos dias que correm, podemos comemorar o aumento dos impostos, do desemprego, dos juros, da miséria e o desprestigio cada vez maior do país no estrangeiro.

Digam o que disserem as democracias mais baratas para o povo e mais perto da perfeição são monarquias. Os factos e os números não mentem.
Não há volta a dar!


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Outono


Praia [quase] só para nós e apanhar bolotas...
O Outono é a mais aconchegante das estações e esta menina sabe-o já!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A B C

Dou uma caneta e um bloco à Mafalda para a entreter enquanto lhe preparo o jantar.

Eu: Mafalda, faz um "A"!
Mafalda: Um "A" não! Um "B"!

Não só crescem muito depressa como aprendem muito depressa!
Ainda não tem dois anos...

domingo, 26 de setembro de 2010

O post de Setembro...


Quase, quase a acabar o mês de Setembro reparo que a cadência com que tenho escrito aqui é a de um post por mês (média fantástica, especialmente se comparada com a fase pré-Mafalda). E agora, que de repente senti que o Verão nos deixou e que os dias são já, assumidamente de Outono, por mais que os dias continuam bonitos, achei que era boa ideia registar aqui algumas impressões de final de Verão.

Em jeito de balanço, porque é sempre no final do Verão que tenho a sensação de mudar de ano.
Ora a primeira parte das férias, na minha praia, teve momentos bons e outros menos bons. Se, no dia a dia eu e a minha cara metade conseguimos encontrar um equilibrio entre os hábitos/ritmos de cada um e combiná-los com os das respectivas familias de origem (e aqui é que está a complicação), nas férias parece que ainda não o conseguimos.
Tive a nitida sensação de que tinha um marido enfastiado e contrariado por estar onde não queria, com quem não queria (na minha praia, com um clima bem mais fresco do que ele aprecia, numa casa fantástica, mas compartilhada com mais duas gerações da minha família) e isso deixava-me francamente descontente.
Depois acho que acabou por descontrair e desfrutar do espaço, do mar, do areal enorme, do cheiro a maresia, do clima que este ano ajudou, dos meus amigos e... até da minha família. A Mafalda foi a menina mais feliz do mundo enquanto lá estávamos, se bem que é "fácil" fazê-la feliz: basta dar-lhe mar... (e a quem sairá assim...?! ;)). Mas, para além do mar, tinha em casa a companhia e atenção de pessoas de quem gosta muito e arranjou várias amigas (mais amigas do que amigos, que os meninos, mesmo de pequenos têm gostos bem diferentes das meninas). E eu, passado o período de adaptação (dele) só tive pena de não ter mais dias daqueles.

Depois rumámos ao Algarve.
O clima afabado, a casa com pouca privacidade, o espaço pequeno, abafado e sem arrumação que nos reservaram para dormir com a Mafalda e onde ela se revolvia de noite, o facto de termos de ir para a praia de carro e de seguirmos os horários e itenerários da família dele deixaram-me a mim com um nó na garganta.Mas, como aconteceu na primeira parte das férias, lá conseguimos um bocadinho de espaço/tempo para nós e o mar morno e manso onde a Mafalda "nadava" de boia como uma menina grande fizeram as delicias dela e as nossas.
Depois tivemos mais uns passeios e um casamento e tudo correu sobre rodas.

Final de Agosto, início de Setembro, fim de férias e início das aulas.
Um novo ano léctivo.
Nós continuamos a nossa vidinha de professores. Horários novos, burocracias de arranque de ano léctivo, meninos novos e os meninos que mantemos do ano anterior.
Mudanças na escola.
E eu confirmo que, afinal, gosto mesmo de dar aulas...

A Mafalda continua em casa, com a minha mãe, no tempo em que eu estou na escola. O seu último ano de liberdade. Para o ano começará uma vida de obrigações que a acompanharão até perder de vista. Por agora é livre e diverte-se. Fala pelos cotovelos, dança e ri muito.
Por estes dias temos ido à mata passear. É um momento só nosso, e ela, como eu em pequena, gosta de passear nos mesmo sítios e fazer as mesmas coisas. Apanha bolotas para dentro do chapéu e enfeita o cabelo dela e o meu de folhas de carvalhos, enquanto me vai abraçando e dizendo a mãe é linda...

E agora... um must deste blog...: época de víndimas. E, se eu estou aqui sentadinha à frente do computador (porque não a vou deixar sózinha em casa enquanto dorme) o meu querido marido está na adega a esta hora...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mafalda, Inês, Eva, Madalena, Margarida, João, Luís, Tiago, Rita...


A minha filha fez, estas férias, pela primeira vez, amigas por si mesma.

Pela primeira vez na sua vida tem amigas feitas por ela e não apenas os filhos e filhas dos nossos amigos, que lhes são oferecidos por amigos quase por inerência.

A sua primeira amiga [amiga dela. mesmo dela. por mérito seu] chama-se Inês.
Chamava por ela ainda pelo caminho de casa até à praia. Chamava por ela durante o sono até.
Hoje, deixámos a minha [nossa] praia para rumarmos ao Algarve onde, como se prova, nem consigo dormir, e lá ficou a sua amiga, a trezentos quilómetros de distância, onde o espaço é imenso, o mar refresca, o ar cheira a maresia e o nosso quarto espaçoso e fresco nos fazia ver o mar e a espuma das ondas logo ao acordar. Deixei-lhe na caminha, onde se remexe no espaço abafado onde dorme agora, uma boneca de que gosta muito, a quem chama Inês. É o máximo que posso fazer-lhe para colmatar esta falta.

Mas o que importa realçar agora é que a minha querida filha cresceu imenso nestes tempos, fez amigas com quem brincava e corria e tomava grandes banhos de mar, e foi imensamente feliz. E eu, por ela!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Goldfish


Não estava nos nossos planos.
Nunca nos tinhamos, sequer, lembrado dessa possibilidade.
Eu tive um, em pequena. Durou imenso tempo (não, não era eu que cuidava dele. era a minha avó C.). Chamava-se Fígaro e acabei por matá-lo por gostar tanto dele.
Se eu gostava de Sugos, ele também devia adorar. Deitei-lhe um para dentro do aquário mesmo antes de me deitar. Lembro-me de, em pijama e descalça, esticar-me e pôr-me em bicos dos pés para chegar ao aquário.
Não me esqueci do que aconteceu. Aprendi que até na forma como gostamos há riscos.

Estavam a dá-los. Dois, a quem fizesse compras de valor superior a dez euros. As nossas compras de utensílios para a limpeza do pátio ultrapassou esse valor num ápice.
E porque não trazê-los?!

Dois goldfishes (existe nome em português?) nadam num aquário redondo.
Fazem as delícias da M., que não se cansa de chamar pelos seus peches, a as da mãe também.
E até acho que o pai também gosta deles, embora não o demonstre, porque acha estas manifestações são coisas que não são de homem.

Mas nós as duas adoramos vê-los a nadar no aquário!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O tal dia...

29-05-2010

Porque, afinal, todas as meninas parecem destinadas a ter o tal dia... eu também tive o meu.
Pouco convencional porque uma das meninas das alianças era a nossa filha, porque o noivo me deixou, na noite que antececedeu o casamento, a fingir de solteira livre e rumou à casa paterna de onde saíu nesse dia, como se não vivessemos juntos há já tanto tempo.
Convencional na cerimónia com dois padres de quem gostamos muito, no nervosismo, nas lágrimas contidas da noiva, na Igreja enfeitada com flores brancas, no coro, nos meninos das alianças, no vestido claro de cauda longa e no véu comprido bordado à mão, no bouquet de flores deixado aos pés da Virgem Maria, no arroz a nas pétalas atiradas à saída.
Enfim o tal dia...

Fotos tiradas por ela


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um ano e meio


Um ano e meio. Hoje.
Está uma menina!
Enérgica, espirituosa, cheia de personalidade e muuuito doce!

quinta-feira, 25 de março de 2010

As duas de mim

Uma das Margaridas que sou está em final de período escolar, com trabalhos para ver (alguns ainda nem me foram entregues), com avaliações por fazer e mais ainda por lançar no famoso sistema ( que [ainda] não domino).
E continua a alegrar-se com os progressos de uns meninos (bem crescidinhos) e a interrogar-se sobre as atitudes/falta de aproveitamento/futuro de outros.
Uma das Margaridas que sou teve de se armar de coragem e refugiar-se cá em cima para preparar uma apresentação, para a formação de logo à noite porque sabia que, lá em baixo, não resistiria aos chamamentos da cria.

Porque sim, porque a outra Margarida que sou, tem muita força e ambas sabem que, ou fazia isto, ou gastava a manhã agarrada à pequena e com tudo o resto por fazer.

Por isso, a Margarida racional teve de pôr a Margarida sentimental fechadinha de castigo. E ela lá ficou quase o tempo todo. Embora se esgueirasse por uns minutos quando ouviu os choros da pequena cria, vindos do piso de baixo. Esgueirou-se, mas voltou à reclusão logo que lhe secou as lágrimas e a deixou a brincar entretida.

E a Margarida racional lá acabou tudinho o que devia, em menos tempo do que esperava. E esta sensação boa, já não a conhecia desde que a pequenita M. apareceu na sua vida.

Portanto, a Margarida sentimental tem agora carta branca para descer e entregar-se, muito mais leve, à pequena M.
Isso e... dar-lhe o almocinho, pois claro!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

[Re]definir

Este blog devia passar a chamar-se M&M! Devia mesmo!
Ele é meu... mas é dela também. Mais dela - parece-me já! - do que meu!
Este blog tem muito mais de baby-blog do que de outro qualquer género de blog. Não que isso me incomode, porque sou um bocado avessa a espartilhar as coisas de que gosto, ou que têm algum siginificado para mim, dentro dos limites estreitos destas catalogações. Também devo dizer que não acho que qualquer género de blogs seja superior a outro; são apenas perpectivas, formas de ver a vida num lugar ou tempo em que nos apetece realçar mais esta ou aquela nossa faceta. E vai daí... surge um blog de um tipo ou de outro, baby-blog ou outro qualquer.
Não, é óbvio que não acho que os baby-blogs sejam um género inferior de blogs, de pessoas que, coitadinhas, não conseguem escrever sobre outras coisas que não os feitos e desfeitos dos respectivos meninos, e cujos horizontes e/ou capacidade intelectual e cultural não lhes permite mais.
O que, na maioria dos casos, acontece é que naquela fase da vida, numa fase determinada e especifica, por um conjunto de circunstâncias, aquela faceta - a de Mãe - destaca-se das outras.

De todo!
Há muito blog por aí, a armar ao pingarelho, a pôr-se em bicos de pés, a querer demontrar um cultura, um refinamento e um espiríto que não têm.
Por outro lado há por aí muitos baby-blogs muito bons, bem escritos, pertinentes, muitas vezes com graça, outras com sentido critico.
Nisto dos blogs... é como em tudo na vida.

Posto isto... o blog é meu, é pessoal e assim continua a ser, mas ela... ela é muito da minha vida!

Por isso - cá vamos! - há a registar que a menina está muito melhor do ranho e da respiração, que já come bem, dorme normalmente, brinca como se nunca tivesse estado doente, mas... continua a fazer febre à noite. Uma febre baixinha, persistente e inexplicável até para médicos, que com rXs e enálises continuam a não encontrar explicação para ela.
Continua fechada em casa, por isso. E nós continuamos este estreito e frequente convivio com ós médicos.
Há quem tenha dito que, se calhar, são mesmo só mais uns dentitos que estão a chegar.

E agora... de volta a trabalho, que é muito e eu estou atrasa!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Estreias

Estreias, pois... mas não das melhores, não.

Foi a estreia da Mafalda em doenças, febre, muito, muito ranho, noites mal dormidas, várias idas aos médicos, dias sem fim presa dentro de casa, máquina verde e aeróssois (obrigada, amiga!), cansaço, brufen, falta de paciência, neosinefrina, birras, muito soro no nariz...

Cansaço... muito.
Parece que não tem fim.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ano Novo... coisas novas!

Levámos a Mafalda, hoje, a furar as orelhas.
Dei por mim, muitas vezes, a pensar sobre quando seria a melhor altura para fazê-lo, isto desde há muito, pelo menos desde o baptizado dela, quando os meus avós lhe ofereceram um par de brincos e o meu irmão e cunhada lhe ofereceram outro.

Muitas vezes pensei qual seria o momento em que ela o faria, caso pudesse ter noção disso e falar. Claro que podia esperar por isso mesmo; esperar que ela crescesse e mo pedisse, mas depois penso que se estou convencida que ela mo pediria então podia adiantar-me e fazer isso num momento em que todos dizem que custa menos porque, com esta idade, ela não tem medo.

Dei por mim, outras tantas vezes, a fugir ao pensamento de dar mais este passo, porque é mais um passo em direcção ao crescimento dela, é deixar de ser a mesma bebé, tal qual nasceu, é mais uma mudança. E muitas vezes apetece segurá-la bebézinha, mas ela cresce, e depressa.

Foi hoje, porque sim, porque tinha de ser, porque agora ou mais tarde iria acontecer, porque a partir de meados do mês vou passar ainda um bocado menos de tempo com ela e prefiro que ela passe por estas etapas quando estou quase sempre junto dela.

Não creio que lhe tenha doído, mas assustou-se um bocadinho.
Mas lá que ficou uma menina linda, com um cabelo que lhe cresce muito depressa e com uns brinquinhos pequeninos nas orelhitas, lá isso ficou.

Tão menina já, que está a minha bebé!
E como eu a adoro...!!!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ano Novo... fim de férias!

Se há coisa que não muda, passagem de ano após passagem de ano, é o doloroso regresso ao trabalho.
Depois de férias léctivas e das respectivas festividades custa um bocadinho voltar à rotina do trabalho, mesmo quando ele nem é, neste caso, demasiado pesado nem sufocante.
Mas lá que custa... custa!