segunda-feira, 20 de abril de 2009

A pequena...

(aos quatro meses)



...está grande! Tão crescida já!..

Pesa-me nos braços (e nas costas, ao fim do dia). Quer colo. Muito colo. E ri. Muito, também. É um doce e, sim, aquela frase feita, para lá de lamecha e pirosa, é verdade: gosto mais dela a cada dia, e não sei como é possível!

O cabelo está mais claro do que quando nasceu.


Já come papa e sopa (muita sopa). E frutinha, em puré, à sobremesa.
Adora sopa.
Não gostou tanto da fruta, à primeira impressão, mas vai-se habituando já.

O tempo não corre: voa!
Já vai tendo horários de gente crescida. Almoço e janta, e dorme a sesta.

Aos quatro meses, pu-la em cima de um cavalo pela primeira vez e, pela primeira vez também, percorreu (bem apoiada) uma pequena (pequenissíma) distância em cima do dito animal.

Não tem medo e demonstra gostar. Toda ela é desenvoltura, à-vontade e alegria.

Temos as férias marcadas e, este ano, volto à minha praia. Este ano já com ela! E parece que volto, eu mesma, a ser pequenina e a ver-me a chapinhar nas pocinhas e a fazer amigas (que, felizmente, mantenho até hoje).
Outra parte das férias, será outra coisa: à maneira do pai. São as cedências necessárias à vida em família.

O baptizado já está marcado. Igreja, padre, padrinhos, dia, hora...
Queria que tivesse sido muito antes. Queria baptiza-la pequenina, pequenina mesmo, ainda deitadinha no meu colo, com o vestido de baptizado do meu avô.
Não foi assim. Ela cresceu, depressa e muito. Claro que é menina de colo, mas gosta de estar de pé, sempre. O tempo passou e o vestido que foi do meu avô serve-lhe ainda, mas não como devia. Já não lhe cai abaixo dos pézinhos.
O vestido não será, pois, o tal vestido do meu avô, que sempre pensei vestir-lhe, anos e anos antes dela nascer, mas um outro, comprado pela madrinha (tia paterna) e, dadas as circunstâncias, mais adequado à fase em que ela já se encontra.

As cedências necessárias, de parte a parte, mais uma vez. Sem que eu compreenda bem os hábitos dele (ou da família de onde é oriundo), e sem que ele entenda bem os meus. Mas com boa vontade de um e outro.

A lista de convidados está definida. E é limitada.
Não é o baprizado que eu queria. Não é a lista que eu queria.
Quero que estejam presentes todas as pessoas que lá estão, mas faltam-me algumas outras.

A pequena, cresce a olhos vistos.
E o tempo não corre: voa...