É estranhíssimo escrever um post destes.
E como estive toda a tarde longe do computador, se não fosse uma amiga que passou por aqui e viu o que se passava, me ter avisado, a esta hora ainda não teria visto o que aqui estava a acontecer.
Eu não estou grávida.
Não estou e não planeio vir a estar nos tempos mais imediatos.
Como disse a Clara, que me conhece bem, se estivesse não iria fazer as análises e a ecografia daqui a uns meses; iria logo fazê-las, de imediato, independentemente de ter muito ou pouco tempo e de gostar muito ou nada de exames médicos.
Se estivesse grávida não trabalharia metade do que ando a trabalhar e dormiria o triplo das horas que tenho dormido.
Se estivesse grávida, e se achasse que era o momento de o dizer aqui, diria sem rodeios.
Claro que não deixa de ser simpática a reacção (exageros da Catarina, muito à parte. mas quanto a eles não há nada a fazer! ;)). O anúncio de uma nova vida é sempre uma alegria, mesmo que não seja planeada. Uma alegria que se alastra para amigos e conhecidos.
Mas não é o caso. Não é nada provável que leiam por aqui, nestes tempos mais próximos uma notícia destas, não porque eu não goste perdidamente de bebés, não que eu não tenha vontade de ser Mãe, não que eu não ache que essa é mais sagrada missão das mulheres, mas exactamente por estas razões, por amor a uma hipotética (uma ou, de preferência, mais) criança que possa vir a existir não sei ainda quando nem onde; por achar cada criança deve nascer quando lhe podermos oferecer amor incondicional (que teria) e pais com uma relação perfeitamente estável, segura e feliz, que se transformem numa família tão acolhedora quanto todas as crianças merecem (que não teria neste momento).
Lamento desiludir, mas não, não estou grávida.
9 comentários:
LOL
Não tinha lido o post anterior, mas consigo imaginar o que sentes por terem achado que estavas grávida, engraçado!!!
Eu não tenho uma Dra. Joana, tenho um Dr. Mário, indiano que está sempre a dizer: "Está bem, ok?!" ;)
É espectacular!!! O R. diverte-se imenso nas minhas consultas!!!
Beijocas!!!
Olha, não me desiludes nada. Acho que sim, q é como dizes no último parágrafo, se pudermos escolher.
(tb estive mesmo para te ligar)
Bjs
Eu só não acho que ser mãe seja a mais sagrada missão das mulheres.
Sei que não queres dizer isso, mas, a ser assim, as mulheres que não são, não podem ou não querem ser mães, seriam, digamos, amputadas, inacabadas, "desmissionadas"...
bagh...
Mas julgo conhecer-te, Margarida, SEI que não é isso que pensas.
Enfim, mais "comichões linguísticas" minhas.
eheheh
Fantástico, isto que aconteceu.
Parabéns, Margarida: Geraste aqui uma bela confusão...e viste o tamanho da fila de parteiras?
Deste, virtual e uma avez que fui o único homem presente à notícia, quero ser o padrinho, ouviste?
:))))))))))))
O que a tua escrita faz :))))
A Clara tem toda a razão. Tu tens razão com o que dizes neste post, eu acrescentaria mais algumas coisas, mas não interessa.
Não te descures dos exames médicos, mais ainda se andas a trabalhar dessa forma. As melhoras para ti.
:-*
Maçanica: ah, pois! como deves imaginar, foi estranhissimo!
as consultas assim são engraçadas, de facto. mas não sei se em assuntos sérios não preferia um médico mais experiente do que ela, apesar de toda a simpatia.
Clara: é, não é? quando é possível escolher, é preferível garantir umas quantas coisas.
(pois, eu soube por telefone. foi estranhíssimo! estava a milhas de imaginar que pudesse levar a esta conclusão;))
Alecrim: pois, tu sabes que não era nada disso que queria dizer. nenhuma mulher nos casos que referiste são amputadas! claro que não! longe de mim querer dizer isso, e tu sabes! :)
mas no meu caso por exemplo, porque isso tem a ver com cada pessoa, para mim (mas para mim, aplicado a mim!) é! não vou ter filhos porque sinto a necessidade de ser mãe; como já disse, se não estiverem reunidas uma série de condições, prefiro não os ter. mas para mim (aplicado a mim! volto a sublinhar!) a capacidade de gerar vida e de cuidar dela depois, é a maior dádiva que a vida me deu.
eu acho que me entendeste! :)
Miguel: pois foi, Miguel! :)
já havia aqui uma série de tias, e não há bebé!
parece-me que a tua pretensão é justa! se o pai tiver o bom senso de concordar, está combindo! ;D
Narizinho: temos, não temos?
eu também diria mais coisas, mas por agora queria apenas informar que não estava grávida.
assustei-me um bocadinho com o rumo das coisas, mas foi simpático! :)
sim, eu faço os exames. mas são só de acompanhamento rotineiro (bom, rotineiro... há mais de dois anos que nºao fazia nada disso).
Não desiludes nada, querida... : )
Acho que foi a tentaiva de todos os que te leem de te ver realizar o que é (notoriamente) um sonho teu. : )
Tantos amigos interessados na tua felicidade... ès claramente uma pessoa muito amada... : )
Oh, Lamentas!...
Não lamentas nada!!! Tu gostarias, mas acabaste de dizer que não queres nos tempos mais próximos... Quem lamenta sou eu!!! :-(
Beijos
Catarina
Luisa: isso é verdade! sou uma felizarda no que toca a amizades! :)
pois, eu percebi que a intenção era mesmo a melhor. percebi. e sim, é um sonho meu, mas muito em teoria, quando e se tiver as condições que acho fundamentais para isso. se acontecesse agora, sei que gostaria mais dessa criança do que de todas as outras coisa juntas no mundo. claro que sim, e claro que seria muito bem vinda. mas ficaria muito assustada e preocupada!
Catarina: queres um bebé?? então que tal pedires ajuda ao P. e arranjares um, hein?! eu ia gostar de ser tia! ;)
lamento desiludir, não lamento não estar grávida. sou se não tivesse juízo é que quereria agora o contrário. só por isso.
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