Este ano não há fotografias destas, o ano não nos brindou com esta metamorfose das folhas de verde para vermelhos brilhantes.
Porque eu ando cansada, porque o ano decorreu de outra forma, porque a colheita não é, nem em quantidade nem em qualidade, nada de admirável. Porque nestas coisas, a natureza funciona assim e se há coisa que aprendi nestes anos, foi a respeitar estes ciclos. É assim, naturalmente, sem dramas, nem inquietações, nem queixas. Se calhar, também, porque se instalou alguma habituação, alguma rotina e algum distânciamento emocional.
É assim, calmamente. E a calma, em si mesma, sabe-me bem.
7 comentários:
Às vezes é mesmo só isso que é preciso: calma. E esperar pelo recomeço do ciclo :)
beijinhos
Quero tanto falar contigo....
Até o lado mau do ciclo tem algo de bom, saber que a outra fase virá!!!
Por aqui também não se vindimou nada de jeito. Para além das poucas uvas arrancámos umas quantas videiras para fazer a casa... acho que o meu avô ainda não sabe se está contente ou não com a minha casa... :)
Beijinhos!!!
Olá linda
Nos que diz respeito a vindimas, o mesmo me aconteceu, nada a registar, muito pouca uva, aquela rotina fora do comum, aquela falta de festa, aquela falta de trabalheira, deu saudades, para o ano há mais, assim espero.
Vai com calma, dia a dia vais encontar o que mais desejas. A tua felicidade.
Beijos
Isa
Calma, a calma sabia-me tão bem agora !!
:-))
Sandra
PS Obrigada pelo comentário de solidariedade pelo rigor histórico ;)
Madura. Tu estás é madura, Margaridinha. Madura e equlibrada.
Nós somos como videiras, não sabias!?
Mérito para ti que és de boa casta e generosa e para o cultivador, que sábia e também generosamente te fornece os cuidados necessários. É biblico minha amiga! :-)
Lá em cima foi a mesma coisa, dizem. Ai o alvarinho!
Beijos
Catarina
Margarida,
Espero que estejas bem e que nos possamos encontrar novamente em breve.
Tenho saudades das nossas conversas.
Um beijo amiga.
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