Não tenho tido muito tempo. O que já nem é propriamente uma novidade.
Novidade é que, ao contrário do que se tem passado, em que o excesso de coisas para fazer me desagradava, agora, sinto que me é favorável.
Não tenho tempo. Ontem saí para fazer umas coisas. De uma lista enorme, escolhi algumas das mais prementes e mais conciliáveis. Não consegui fazer metade do que me tinha proposto!
Senti-me contente por não ter tempo para pensar. Dei por mim a não querer pensar. Pensar na minha vida, i.e., na minha vida não profissional.
Pressinto dúvidas, desconforto, interrogações, inquietação... mas não quero encará-las.
Pergunto-me se, por exemplo, o "episódio da canção" não é um bocadinho falso.
Ele aconteceu. Mas não terei eu usado essa questãozinha para me justificar a mim? Não estarei eu a tapar dúvidas minhas, incertezas e/ou medos com um episódio pequenino que me limpe de responsabilidades?
Não serei eu que não estou a saber gerir recordações e fazer subsistituições. Será que sou eu que não estou segura do que quero ou do que sinto?
Será medo? Será insatisfação? Serão dúvidas?
Será de mim?
3 comentários:
Duvidas vao sempre existir...mesmo quando nao se passou pelo que passaste... o que se tem de fazer é aproveitar todos os momentos deliciosos como fossem os últimos... e faze-los durar para sempre.
Jokas
Deixa correr o tempo com serenidade... a vida não orecisa de ser uma cosntante ansiedade e questionamento... tenta ocupar-te não apenas com afazeres, mas com prazeres...
beijocas desde Coimbra...
Olá linda!!
Dúvidas, dúvidas... "O amor tem razões que a razão desconhece!" Acho que é natural! Falo por mim, até tenho dúvidas das pessoas que sei que não amo, qto mais das outras!!
Esquece a música, ouve o teu coração. Ele fala sempre certo, mas nunca o queremos ouvir... pois, nem sempre ouvimos o que queremos, não é?
Só ele é que sabe e vai dar-te todas as certezas!!
um beijo, mta força!
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