quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005


Queria estar aqui!!! Não tem nada a ver com questões pessoais, i.e., afectivas! Mas, às vezes o cansaço instala-se e, com ele, o desencanto, a sensação de "nadamos contra a maré", a certeza que, apesar de nos parecer que avançámos imenso, tropeçamos sempre nas mesmas questões. Maldita coisa esta a de trabalharmos para o próprio pai! De repente parece que a nossa opinião é a que menos conta: não conta como a de um familiar apenas porque são questões de trabalho, e não vale como a de uma funcionária isenta porque sou familia. Às vezes acho que não vale a pena o esforço, e nestas ocasiões pergunto-me se não tenho estado a perder tempo, a gastar energias, a criar ilusões, a perder oportunidade de fazer coisas que até me agradariam mais, de trabalhar com pessoas que reconhem o meu trabalho, ouvem as minhas opiniões e me respeitam... pergunto-me mesmo! E entristeço... Posted by Hello

15 comentários:

39 disse...

Margarida, trabalhar com o teu pai pode revelar-se um desafio ainda maior! Vai em frente!
Beijocas grandes e até ao meu regresso.
Tudo de bom!!!

Vilma disse...

Também trabalho com o meu pai. e, como tudo, tem grandes prós e grandes contras... de qualquer forma não trocava este lugar por outro... acho que sou beneficiada! Falo por mim, claro!

Anónimo disse...

Olá!

Passei por aqui..
E acho que compreendo o sentimento.

Um beijinho e muita paciência..

Xana
http://odiaadia.blogspot.com/

Oumun disse...

Passei por aqui porque nos cruzámos várias vezes em alguns blog's que frequentamos, e vim dar uma espreitadela Não sei o que é trabalhar com um pai , mas sei o que é trabalhar com a familia.....
Deixo aqui um beijinho grande porque pelos vistos andas tristinha.

sandra disse...

Penso muitas vezes como tu, também trabalho com o meu pai, embora tenha muitos beneficíos, ás vezes penso se não seria melhor arriscar, bater a porta e até breve! Mas há coisas que têm muito peso, a minha filha e o poder estar mais tempo com ela... Também é muito importante. Não desanimes.

Anónimo disse...

Não desanimes, como tudo na vida há sempre o lado bom e o lado mau! Mas acho que vale a pena lutar! Se calhar ainda é um desafio maior... não sei... digo eu

Maria Vinagre disse...

trabalhar com família foi das piores experiencias que algum dia tive!!

Márcia Pinho disse...

Olá Margarida,
acho que tens razão, não deve ser facil trabalhar com a familia, mas sabes, para os patrões, tambem não é tudo rosas....
Isso depende muito de cada tipo de pessoa. Há famaliares bons e maus no que toca ao reconhecimento do trabalho e patrões bons e maus, por isso, calma !
Beijinhos e ve lá se te animas.

gracinha, a artista do burlesco disse...

Isto de nos conhecermos bem demais às vezes tem os seus lados maus. Por outro lado, não há como trabalhar com a família, para nos entenderem.
Não há empregos perfeitos, nem famílias perfeitas, nem situações perfeitas. Há altos e baixos. E faz sempre bem desabafar.
beijos
Gracinha

Anónimo disse...

é por ser familia que levamos tudo muito mais a peito... mas se quiseres companhia para esse lugar durante uns diazinhos eu ofereço-me!!!! ehehehe

dinorah disse...

Bem, uma boa notícia: hoje é sexta! hoje é sexta!

Bom fim de semana!
(tudo vale a pena o esforço...)
beijinhos

InêsN disse...

esqueceste-te de falar nos aspectos positivos...porque de certeza que também os há! ;o)
vê se descansas, menina..
beijinhos e bom fim de semana,
Inês

Anabela disse...

Espero que o fds te tenha animado!
Cabeça erguida que a vida tem muitas coisas boas à tua espera!
Beijos

dinorah disse...

Nós estamos aqui à tua espera...
beijinhos!

Susana Pinto Ribeiro disse...

Como eu a entendo.Convivo com essa mesma situa�o di�riamente.Apesar de trabalhar com fam�lia n�o me sinto privilegiada.Pelo contr�rio, abafam minhas sugest�es , propostas , bloqueiam qualquer tentativa da minha parte de tentar alterar certos procedimentos que eu considero errados, colocam-me de parte e cada vez que tento dinamizar e dar um outro incremento � empresa colocam-me no meu lugar de assalariada sem opini�o formada e paga para cumprir as tarefas di�rias e rotineiras que me foram confiadas. Desconsideram-me e n�o percebem que com isso est�o a excluir-me e a afastar-me deles e a alimentar uma revolta enorme.