Eu sou assim como umas criaturas que vivem no fundo do mar, e de que não sei o nome, que têm umas conchas e que lá estão, de nariz espetado entre algas, água e peixinhos, mas quando alguma coisa me ameaça ou atinge, ou magoa, fecho-me repentinamente na minha concha, fico lá enroladinha, e de lá não saio a não ser quando a coisa má passar (se passar).
Foi isso que aconteceu. Ferida, fechei a concha de repente.
Fechei por completo. E fechei o blog em vez de o apagar. Fechei-o apenas, nesse movimento rápido que faz parte do fechar da concha.
Também não queria falar de uma coisa que me fez mal, de uma coisa que dói e que me deixa triste, ainda e apesar de tudo. E não queria por diversas razões, a primeira delas talvez fosse, para não criar suspeitas que, por aqui, costumam atingir sempre a mesma pessoa. Porque não é verdade, não foi nada disso que se passou. Antes muito pelo contrário.
E pronto, dói sim. Ainda dói, mais ainda pelo que de mal isso trouxe a outra pessoa, do que a mim própria, mas também não acho justo bater assim com a porta na cara das pessoas que por aqui passam.
A vida também é composta de coisas tristes. Disso, e de pessoas muito especiais que nos puxam para fora dessas coisas.
12 comentários:
'mai nada! Trés bien!
Ah! Que bom que estás cá de novo. Senti MUITO a falta.
ainda bem que pensas assim Margarida.
também senti a tua falta!
Estou aqui para deixar um abraço apertado. Não me esqueço de ti.
beijinho querida Margarida!
Nós compreendemos.
Espero que hoje doa um bocadinho menos.
beijinhos
Eu deixo um jinho fresquinho, mas cheio de calor humano, para que a tua concha não se feche totalmente, mas apenas te proteja!
Jinhos
E as vantagens que dá ter uma carapaça? Tantas...
Nunca te deixes ficar de molho.
:)
Beijos grandes, Margarida.
E com essa decisão fiquei eu toda contente! :o)
BJss
Pois foi, fiquei triste, mas o que interessa é que estás de volta, isso é que importa.
Bom regresso minha linda.
Um beijo
Isa
sem dúvida!
a tristeza faz parte da vida e, apesar de tudo, ainda bem que temos momentos menos bons. é sinal de que vivemos e que temos consciência para os reconhecer. e depois é a tal coisa... dói, mas passa e nos entretantos, crescemos.
bjs
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