De entre todos os outros, senti, desde que o vi, que este estava destinada a ser o meu.
Olhava para mim, assim. Com o enlevo de quem estava a adorar o Menino Jesus. Sempre.
Por estas, e por outras coisas, sempre me pareceu que ele era diferente, que não pertencia a este nosso mundinho; que tinha uma alma pura e leve; que era especial; que era um poeta num corpo de gato e fora do tempo.
E não. Não pertencia mesmo ao nosso mundo.