quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Entre o Natal e o Fim de Ano
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Natal
Seja como for, ainda estamos na quadra, e deixo por isso, aqui, os meus votos de uma quadra natalícia muito feliz.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Doze
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Onze
terça-feira, 20 de outubro de 2009
[Re]Começos
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Soltas
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Este fim de semana
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Estreias
Férias
terça-feira, 4 de agosto de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Deste país (ou de mim)
E desgasta, sim. Mais uma vez, estranho as mães que apenas relatam maravilhas da sua experiência.
Desgasta-nos, é um esforço que sai de nós, consome-nos até, um bocadinho. Às vezes tenho a sensação que me estou a dar, literalmente, aos bocadinhos à minha filha. Faço-o por opção, é um facto. É uma redundância dizer, porque já disse que é uma opção, que não faria as coisas de outra forma, sendo-me dado a escolher.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Agora que é Verão...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Lembrete
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Melodias

sexta-feira, 8 de maio de 2009
A pequena... # 2
segunda-feira, 20 de abril de 2009
A pequena...
Aos quatro meses, pu-la em cima de um cavalo pela primeira vez e, pela primeira vez também, percorreu (bem apoiada) uma pequena (pequenissíma) distância em cima do dito animal.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Breves
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A ler...
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Etapas
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Da chegada dela

Mero pró-forma, dir-me-ão. Seja. Talvez seja mesmo apenas um formalismo simpático, um lugar-comum adocicado, um lampejo de calor humano no funcionamento maquinal das nossas instituições. Talvez seja apenas isso mesmo. Talvez o mesmo seja afixado à cabeceira de todos os recém nascidos em todas as maternidades em solo nacional e não apenas nesta. Mas nesta, e este é o ponto, o Bem Vinda, não está apenas impresso nesse cartãozinho que trouxe para casa comigo como (feliz) recordação de um momento tão importante.
Nesta maternidade, esse Bem Vinda é, realmente, verdade; praticado em cada gesto dos muitos profissionais que lá trabalham.
São muitas as vezes em que nos queixamos. Da vida em geral e das instituições que nos servem (ou deviam servir). Na maior parte das vezes essas queixas são apenas justas. A verdade é que, demasiadas vezes, somos mal atendidos, mal ajudados, mal tratados, mal esclarecidos… Enfim, a verdade é que muitas coisas não funcionam neste país, e quando se trata de estabelecimentos de saúde e, para mais, estabelecimentos de saúde públicos, a panorama é negro.
Mas o contrário também acontece. Afinal existem excepções. Felizes e meritórias excepções. E, nesses casos é justo que o reconheçamos.
Este é um desses casos.
Fui seguida nesta maternidade durante a gravidez. Aqui tive as consultas com uma obstetra que somava as qualidades humanas às profissionais, aqui fiz as ecografias, análises, rastreios bioquímicos, eco cardiogramas, ctg´s. Aqui tive a sorte de me instalar, sem sobressaltos e com calma, antes de iniciar o trabalho de parto (natural e rápido). Aqui, senti-me em casa, no melhor sentido da palavra. Segura com os meios disponíveis, confortável com as instalações, agradavelmente surpreendida com todo o pessoal que lá trabalha, desde obstetras, enfermeiras, anestesistas, serviço de recobro, senhoras da limpeza, senhoras da cantina, seguranças e até a senhora do Registo Civil, desde as Consultas Externas, ao laboratório de análises, às Urgências, ao Bloco de Partos e, finalmente, o Piso 3, onde bebés e mães são recebidos e amparados, na verdadeira acepção dos termos, nos seus primeiros dias.
O rigor com que nos assistem, a simpatia e calor humano, a eficácia com que trabalham, a excelência de todos os serviços é, realmente, inexcedível. Inexcedível e impagável.
O parto foi, de facto muito rápido, o que não significa indolor, mas foi o mais humano que se pode querer. Fui de tal modo bem atendida que quase diria que fui mimada, com festas na mão, palavras de simpatia e afagos.
A Mafalda nasceu bem e saudável. Vi-a nascer, foi logo colocada sobre mim, com aqueles olhinhos muito abertos e interrogadores, cuja imagem permanece na minha memória tão viva como no primeiro minuto, e foi o Pai que lhe cortou o cordão. Mamou logo, ali mesmo, e até no recobro a tive comigo.
Mimadas sim, fomos mimadas. Saudavelmente mimadas. No momento do parto e em todo o internamento.
O cuidado é tal que me telefonaram de lá dois dias depois de termos vindo para casa. O telefonema da praxe, para saber como ia, eu e ela. E para ajudar. Sim, mesmo para ajudar. Durou quase uma hora e aplacou muitas das minhas inseguranças de mãe de primeira viagem, nos seus primeiros dias com a bebé a cargo. Não, não foi um telefonema maquinal, era humano e caloroso, era, por medida, o que precisava no momento.
Tivesse eu a possibilidade de, se voltar a engravidar, ter o bebé em qualquer outro local – um qualquer em todo o mundo – e escolheria este mesmo.
Porque sim, porque há quem mereça agradecimentos; porque o Hospital Dona Estefânia merece. Por esse cartãozinho à cabeceira do berço, por esse Bem Vinda Mafalda, por o terem tornado tão, tão real. Obrigada!