quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ela [e eu]

Ele, diz que ela é igual a mim, por dentro e por fora.
Acho que não o diz inteiramente a sério, mas tem, concerteza, um fundo de verdade.
Há traços comuns, de facto. Mas também várias diferenças na personalidade e/ou modos de agir. Há traços comuns entre ela, e as minhas fotografias com a idade dela, mas não somos iguais.
Não tenho pretensões de que ela seja igual a mim, fotocópia minha - como ouvi dizer, de forma orgulhosa, a uma mãe em relação à sua filha.
Quero que ela, seja ela.
Quero que ela, seja única.
Quero que ela, corrija nela própria algumas coisas que eu não corrigi em mim e que me fazem ou fizeram enfrentar situações mais ou menos desconfortáveis.
Quero que ela seja o que é. Nem mais, nem menos. E que o seja sempre assim, por inteiro, por toda a vida. E que, nunca, nada nem ninguém, consigam fazer com que ela seja menos ela própria.
Mas, se nela há muito de mim... e, se pelos genes e pela educação, muito do que somos é herdado, até não vejo mal em que ela o tenha.

3 comentários:

Anna^ disse...

Quero que ela seja o que é. Nem mais, nem menos. E que o seja sempre assim, por inteiro, por toda a vida. E que, nunca, nada nem ninguém, consigam fazer com que ela seja menos ela própria.

Isto é Amor!!!

[Toma lá beijinho Margarida,por seres assim, tão linda :) ]

Margarida Atheling disse...

Anna^: Linda és tu! E toma lá também um beijinho bem repenicado.
Quanto ao resto... acho que é o Amor de mãe. Somos todas assim, não é?! Ou, quase todas!

Sahaisis disse...

eu que passo por aqui de quando em quando, sem nunca comentar, não pude deixar de sorrir à maravilha implicita neste texto. parabéns...:)