Uma das Margaridas que sou está em final de período escolar, com trabalhos para ver (alguns ainda nem me foram entregues), com avaliações por fazer e mais ainda por lançar no famoso sistema ( que [ainda] não domino).
E continua a alegrar-se com os progressos de uns meninos (bem crescidinhos) e a interrogar-se sobre as atitudes/falta de aproveitamento/futuro de outros.
Uma das Margaridas que sou teve de se armar de coragem e refugiar-se cá em cima para preparar uma apresentação, para a formação de logo à noite porque sabia que, lá em baixo, não resistiria aos chamamentos da cria.
Porque sim, porque a outra Margarida que sou, tem muita força e ambas sabem que, ou fazia isto, ou gastava a manhã agarrada à pequena e com tudo o resto por fazer.
Por isso, a Margarida racional teve de pôr a Margarida sentimental fechadinha de castigo. E ela lá ficou quase o tempo todo. Embora se esgueirasse por uns minutos quando ouviu os choros da pequena cria, vindos do piso de baixo. Esgueirou-se, mas voltou à reclusão logo que lhe secou as lágrimas e a deixou a brincar entretida.
E a Margarida racional lá acabou tudinho o que devia, em menos tempo do que esperava. E esta sensação boa, já não a conhecia desde que a pequenita M. apareceu na sua vida.
Portanto, a Margarida sentimental tem agora carta branca para descer e entregar-se, muito mais leve, à pequena M.
Isso e... dar-lhe o almocinho, pois claro!
3 comentários:
passei por isso tantas vezes :)
pois...é isso mesmo!
Bjs
eu gosto das duas Margaridas... e da cria :p
Enviar um comentário