
Não estava nos nossos planos.
Nunca nos tinhamos, sequer, lembrado dessa possibilidade.
Eu tive um, em pequena. Durou imenso tempo (não, não era eu que cuidava dele. era a minha avó C.). Chamava-se Fígaro e acabei por matá-lo por gostar tanto dele.
Se eu gostava de Sugos, ele também devia adorar. Deitei-lhe um para dentro do aquário mesmo antes de me deitar. Lembro-me de, em pijama e descalça, esticar-me e pôr-me em bicos dos pés para chegar ao aquário.
Não me esqueci do que aconteceu. Aprendi que até na forma como gostamos há riscos.
Estavam a dá-los. Dois, a quem fizesse compras de valor superior a dez euros. As nossas compras de utensílios para a limpeza do pátio ultrapassou esse valor num ápice.
E porque não trazê-los?!
Dois goldfishes (existe nome em português?) nadam num aquário redondo.
Fazem as delícias da M., que não se cansa de chamar pelos seus peches, a as da mãe também.
E até acho que o pai também gosta deles, embora não o demonstre, porque acha estas manifestações são coisas que não são de homem.
Mas nós as duas adoramos vê-los a nadar no aquário!