quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Miscelânea
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Das férias II
Não foram na minha praia mas foram no meu Norte. Que eu bem sei que está mal formulada a questão e que sou eu que lhes pertenço e não o contrário.
Naquela praia os campos de milho chegam quase ao areal, os muros são de granito e o pão sabe a bolos. O areal fica quase ao sair da porta e não há preocupações com a indumentária e a vida social. Vive-se, simplesmente. Desfruta-se.
As gaivotas pedem-nos comida ao fim da tarde, insistentemente, e eu gostei de lhes dar pão. Há rochas, pedrinhas redondas que parecem feitas para as colocarmos em colares, um mar acolhedor e um areal quase só para nós. Há dunas e uma capela de granito nas arribas e o tempo é o que nós quisermos.
E há mais do que isso. Eramos nós. Só nós. Os dois, os três. Distância e familia na conta certa. Nós. Nós! E isso contaria só por si.
Nestas férias houve novidades, estreias absolutas, que de tão naturais quase não se notaram como tal. E houve o regresso a lugares que acho que conheço antes de existir, por mais estranho que isso possa parecer, e a paz e a segurança que isso me trás.
E houve a volta e o coração que se aperta sempre nessas alturas. Sempre.Aperta-se ao virar as costas ao mar e à areia, aperta-se ao ouvir o som da porta da casa a fechar-se atrás de nós, aperta-se aos primeiros metros percorridos pelo carro, aperta-se mais abaixo, ao passar pelo Porto de Leixões e, mais ainda, ao passar o Douro. E nessa altura é difícl resistir como até aí, e olho para trás. É a volta, sem mais nada a fazer.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Das férias