segunda-feira, 12 de julho de 2010

Goldfish


Não estava nos nossos planos.
Nunca nos tinhamos, sequer, lembrado dessa possibilidade.
Eu tive um, em pequena. Durou imenso tempo (não, não era eu que cuidava dele. era a minha avó C.). Chamava-se Fígaro e acabei por matá-lo por gostar tanto dele.
Se eu gostava de Sugos, ele também devia adorar. Deitei-lhe um para dentro do aquário mesmo antes de me deitar. Lembro-me de, em pijama e descalça, esticar-me e pôr-me em bicos dos pés para chegar ao aquário.
Não me esqueci do que aconteceu. Aprendi que até na forma como gostamos há riscos.

Estavam a dá-los. Dois, a quem fizesse compras de valor superior a dez euros. As nossas compras de utensílios para a limpeza do pátio ultrapassou esse valor num ápice.
E porque não trazê-los?!

Dois goldfishes (existe nome em português?) nadam num aquário redondo.
Fazem as delícias da M., que não se cansa de chamar pelos seus peches, a as da mãe também.
E até acho que o pai também gosta deles, embora não o demonstre, porque acha estas manifestações são coisas que não são de homem.

Mas nós as duas adoramos vê-los a nadar no aquário!