quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Por falta de tempo...

Pois... agora que já sabem que estou viva, ficam a saber que estou viva mas... sem tempo nenhum. Hoje e amanhã.
Amanhã à tarde, talvez regresse alguma normalidade.

Que post idiota este! Enfim... é o possível!

terça-feira, 30 de agosto de 2005

Viva?!

Várias pessoas me perguntaram se continuava viva.
Pareceu-me um exagero mas, se calhar, tiveram razão para fazerem a pergunta.
Continuo pois. Não temos escolha, não é?
E se estou viva, é melhor agir como tal. Fazer o que é suposto. Voltar ao blog...
Sim, voltar. Mas voltar de uma outra forma. Não é exactamente a mesma pessoa que volta. Porque há coisas que, quando se partem, podem ser coladas, mas não voltam a ser iguais.

quarta-feira, 24 de agosto de 2005

Suspenso

Quando iniciei este blog, fi-lo exclusivamente para mim. Porque precisava de dizer coisas que me sentia obrigada a calar.
Depois, muita coisa mudou. No blog e na minha vida...
Pensei sempre que chegaria o dia em que o acabaria. Um dia em que teria vontade de guardar apenas para mim aquilo que de mais importante houvesse. Ou um dia em que sentisse que pessoas que não queria que soubessem da existência deste espaço, estavam perto de o descobrir.

Cheguei a comentar isto com algumas pessoas. Mas cheguei também a comentar que me era difícil apagá-lo, que me faltava a coragem. Havia tanto de afecto em tudo isto... e uma transparência que só aqui pude ter...

Tive a sorte de nunca ter sofrido comentários maldosos e de encontrar algumas pessoas que se tornaram amizades preciosas. Mas... Há sempre um "mas"... Sempre. Em tudo na vida. Às vezes existem vários. Às vezes pesam muito.
Foi o caso.

Por mais que me custe - e custa-me muito mais do que alguma vez podia ter imaginado - chegou a altura de deixar este blog suspenso.
Suspenso porque as mãos se negam a escrever a palavra "acabado", porque o delete me parece a mais cruel das palavras, porque não consegui arranjar coragem. Porque o "suspenso" sempre é uma porta entreaberta e porque é sempre bom acreditar que o futuro é uma folha de papel em branco onde se pode escrever qualquer coisa a qualquer momento. Qualquer coisa, a qualquer momento... Lá estou eu a falar para mim!
Entretanto fica suspenso.

terça-feira, 23 de agosto de 2005

O Homem do Piano

Apereceu em Inglaterra a vaguer junto ao mar, com a roupa molhada e umas pautas debaixo do braço.
Foi recolhido. Não falava. Apenas desenhava pianos.
Ninguém sabia quem era, de onde vinha, o que lhe tinha acontecido.
Tinha um olhar perdido e inspirador de compaixão.
O modelo de uma história romântica...

Era uma fraude.
Tinha fingido tudo.
Mas, não deviamos já todos ter aprendido, em crianças, que os contos de fadas não existem?!

segunda-feira, 22 de agosto de 2005

Caminhos

Sei que não devia [ainda] mas, uma das pouquíssimas coisas de que tinha saudades era de guiar.
Porque enquanto o faço há momentos em que não penso em muitas coisas; porque sinto que controlo, de algum modo, o meu rumo, mais do que o meu rumo físico e imediato; porque acabo sempre por seguir pelos sítios mais improváveis, porque sim, porque gosto e porque quero.
Não é que até não goste de ser conduzida, embora se contem pelos dedos as pessoas que me inspirem essa tranquilidade. Até é verdade que há momentos em que apetece fechar os olhos e deixarmo-nos conduzir, assim, de uma forma cega. Confiar a vida e o destino numas mãos. Não questionar, não hesitar, não ter medo, nem dúvidas, nem tremer.
E até são mais do que momentos.
Mas, às vezes, sente-se necessidade - a necessidade, não a vontade! - de escolher o nosso próprio caminho, o "como", o "para onde", o "quando", e até o "com quem".
E gostava que a vida fosse assim, tão simples. Que tudo se resumisse à primeira ou à segunda opção. Mas não é...

domingo, 21 de agosto de 2005

Ora bem! Ora bem...

O que não fazemos por uma amiga?!
Até responder a questinários...! Logo eu que me nego a fazer estas coisas! Mas, pronto... confesso que o aceitei, um bocadinho babada, como prova de amizade.
Então mãos à obra!

Tem que se responder depressa, com a primeira coisa que vier à cabeça e passar a mais de cinco pessoas. Mas quanto a passar, desculpem-me, mas não passo a ninguém. Por uma questão de coerência.

Música? Muitas! Imensas! De muitos géneros! Para diferentes ocasiões!

Cantor? Não consigo escolher um.

Cantora? Pelo mesmo motivo, também não consigo escolher apenas uma.

Actor? Sean Connery. E não é por ser escocês.

Actriz? Não me ocorre agora nenhuma que se distinga.

Filme? Braveheart!

Cor? Azul.

País? Portugal, apesar de tudo! Ou por tudo! Mas se pudesse escolher uma segunda nação: a Escócia!

Comer? Queijo fresco.

Dia? Sábado.

Cinema? Vou muito pouco, apesar de gostar muito.

Gosto de? Do mar! Frio, quente, bravo, manso, no Verão, no Inverno...

Mãe? Mãe é Mãe! Mesmo que não nos compreenda está lá... e guarda os nossos segredos.

Pai? Também está lá. Sempre. Às vezes demais.

Sogra? Será demais pedir uma segunda Mãe...?!


E agora não passo a ninguém, e pronto! Porque sempre fui assim desde pequena e já estou crescidinha para mudar! :)

sexta-feira, 19 de agosto de 2005

Regresso

De volta a casa, se calhar era a altura de fazer o balanço das férias.
Muito menos tempo, mas o costume. Bom... o costume não: este ano não houve a última parte passada no Norte.
Familiares, calmas... mar, areia, crianças, línguas de gato, calor, amigos, primos e primas.
Houve quem saltasse do ecrã para a vida real.
E o final de férias foi... Bem... não sei bem que adjectivo escolher. Não sei mesmo.
Foi...
Não sei. Mas se soubesse talvez também não o dissesse.
E agora, é voltar à normalidade! Que as férias, essas, já acabaram!

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

Férias # 4

Começa-se a pensar na influência que o meio, efectivamente, tem nas crianças quando dois pequenitos, filhos da irmã mais velha de uma amiga minha, nos interrompem a conversa, eufóricos:
- Tias! Tias!!! Olhem o que encontrámos! Uma libelinha!
E, de facto, lá estava. A maior libelinha que alguma vez vi, na mão pequenina da B.
Perguntámos onde a encontraram. E eles responderam vitoriosos:

-Lá dentro!

- Lá dentro? Onde?

- Lá dentro. No mar! Estava a apanhar ondas!!!

Uma libelinha a apanhar ondas ?!
Praia a mais! É o que é! Se é que isso é possível...

quinta-feira, 4 de agosto de 2005

Férias # 3

Não. Isto não é para continuar.
Não tenho internet no portátil porque, deliberadamente, entendi que devia passar uns dias sem estas coisas. Isto é uma excepção.
Trata-se de um post para actualização do estado metereológico.
Deixou de haver nortada.
O vento de manhã, quando fui para a praia ( ainda sem toldos e com a areia junto ao mar quase sem pegadas) soparava de nordeste. Passou para Este em meia hora. Depois para Sul. E agora está quase de Sudoeste.
A temperatura subiu. Muito! Demasiado!
Está um calor abrasador.
Ainda não fiz outra coisa senão andar dentro de água. Ora por mim ora para ajudar a minha amiga A. com os miúdos (sim, porque o pai, não pára cá, que tem muito que fazer).
Encontrei uma amiga que não via há dois anos. Perguntou-me se o pequenito que a passos atabalhoados teimava em fugir para o mar era meu. Disse que não. Claro que não!
Respondeu-me que parecia. Sim, que parecia mesmo. Que a fugir assim para o mar devia ser meu. Mas que estivesse tranquila porque quando tiver meus só podem ser assim! Espero que não, bolas!
E agora vim aqui acima buscar frutinha para todos (especialmente para as crianças) e arrastar a minha amiguinha L. - dona da internet - para baixo, que não sabe o que está a perder!
E vou já, já descer!
Está a saber-me tão bem esta vidinha simples de praia....! :)

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

Férias # 2

Confirma-se!
Nortada, mar frio e complicado. O normal.
Este ano, aos surfistas, vieram juntar-se uma mão cheia de pratricantes de kitesurf, pudera... com o vento que tem feito...

As pessoas de sempre. Bem... mais as meninas de sempre. Os homens têm muito que fazer e estaão espalhados por esse país fora!
As perguntas de sempre. A falta de paciência para lhes responder.

Chego à noite morta de cansaço. Deito-me cedo (relativamente ;) ). Acordo cedo.
Tomei o pequeno almoço, fui ao mercado comprar pão, ao super-mercado comprar Seven-up para não ouvir as resmunguices do meu irmão quando passa por cá, e bolachas para levar para a praia. dei uma volta com os cães. Lá desencanteui forma de aceder à internet.
E agora vou até à praia.
Hoje nem há nortada!
Claro que a água deve continuar fria mas, como diz a minha amiga A. : Fria?! Com o cuidado que temos que ter nem damos pelo frio!